Ex – Votos de Trindade. Arte Popular. Editora UFG. Goiânia-Go. 1998.
Elder Rocha Lima (textos) e Marcelo Feijó (fotografias)
Livro-álbum que apresenta os votos de fiéis que tiveram graças alcançadas por meio da Santíssima Trindade e que estão no salão da Matriz da cidade de Trindade-GO, chamada Sala dos Milagres. O texto comenta a natureza religiosa e artística da arte, mostrando como é intensa a religiosidade popular ainda hoje. As fotos são de um Professor da UnB que destaca cada escultura e com isso mostra detalhes que em uma profusão de peças amontoados não são notados. Livro que destaca e enfatiza a importância da arte naïf.
Cidade de Goiás: Poesia Visual. Editora Vieira. Goiânia-GO. 2000. Em co-autoria com José Leme Galvão Junior.
Livreto que acompanhava uma seleção de serigrafias de Elder que teve como tema a cidade de Goiás. O Primeiro texto de Galvão Junior reconta a história da implantação da cidade de Goiás, levantando hipóteses que o Anhanguera 2 teria voltado às minas de ouro aqui exploradas pelo seu pai, por meio das anotações deixadas pelo Anhanguera 1. O texto de Elder fala sobre os pintores da cidade, citando Conde de Castelnau 1843, Johnn Emmanuel Pohl 1820, William John Burchell 1828 e Octo Marques e Goiandira do Couto final dos anos 1900.
Gerais, Cerrados e Veredas. Gráfica SuperPrint. Goiânia-GO. 2002. Fotos de Marcelo Feijó.
Igualmente este livreto acompanhava outra seleção de serigrafias de Elder e fotos de Marcelo Feijó, tendo como tema não só a cidade de Goiás, como também a natureza que a envolve, chamando atenção para o cerrado e os campos gerais e sua perfeita harmonia com a cidade. Importante para provocar discussões sobre a destruição indiscriminada da nossa vegetação natural.
Utopia, o Discurso e a Prática. Editora Verano. Brasília-DF. 2008.
Percorre algumas teorias sobre “Utopia” citando seus autores e relata uma experiência vivenciada pelos Indígenas Guaranis orientados pelos padres jesuítas europeus, no sul do Brasil junto a Argentina e Paraguai. Informar que existe um filme dirigido por Roland Joffé, estrelado por 2 grandes nomes hollywoodiano em 1986.
Guia Afetivo da Cidade de Goiás. IPHAN. Logo Editora. Goiânia-GO. 2008.
Reeditado por Trilhas Urbanas Editora. 2021.
Descrição amorosa de sua cidade natal. Goiás não nasceu planejada por urbanistas tal qual Goiânia e Brasília. Nasceu, ao que se chama, de traçado espontâneo. “Ao contrário, foi o povo que a fez – pretos, mulatos, caboclos, brancos e índios travestidos de mestres de obras, pedreiros, carapinas, entalhadores, douradores, pintores, toreutas, ferreiros, oleiros e outros tantos ofícios necessários” para levantar e cobrir nossos abrigos que ainda estão de pé, quase 300 anos após.
Apologia das mãos. Editora Verano. Brasília-DF. 2008.
Neste livro, “Elder trata, de maneira convincente, desses membros fantásticos, como se eles tivessem vida própria. Para tanto, serve-se de linguagem sóbria e limpa, além de empregar parcimoniosas doses de erudição e humor no texto. O tema, a princípio não parecendo promissor, resulta pródigo. Os membros são dissecados, não pelo anatomista, mas por um mestre em cultura geral, que enumera e comenta sobre tantos aspectos que é capaz de deixar o leitor reflexivo” (Idelmar de Paiva).
Itinerário Cora Coralina. IPHAN. Associação Casa de Cora Coralina. Goiás, 2008. Fotos de Marcelo Feijó.
Versão de Elder sobre a vida de Ana Lins, dita Cora Coralina, desde sua infância. A peculiaridade desta versão é que o autor não fez pesquisas em livros sobre a personagem citada, mas se recorreu à seus poemas e textos, assim ele reconta a história de Cora através de suas linhas.
Octo Marques: trajetória de um artista. IPHAN. Goiânia – GO. 2009.
Pequena biografia crítica deste artista autodidata vilaboense. Mostra a particularidade da obra criada por Octo, artista esquecido em sua terra (santo de casa não faz milagres!). Elder consegue, por não ser simplesmente um escritor, mas principalmente pintor, descrever citações e pormenores relacionados à arte e ao homem e sua cidade, tema que Octo escolheu o que mais amava, a paisagem humana e natural de sua velha Goiás.
Guia Sentimental da Cidade de Pirenópolis. Fotografias de Marcelo Feijó. IPHAN. Brasília-DF. 2010.
Segundo livro do que veio a ser uma trilogia (terminando com Corumbá) das 3 cidades históricas mais importantes do estado. À semelhança do livro da cidade de Goiás, são informações gerais dos seus aspectos históricos, arquitetônicos, econômicos urbanísticos e culturais. Não é um guia meramente turístico. É um livro escrito por quem ama e já morou nestas cidades, portanto tem um sabor mais vivido e sentimental de cada paisagem descrita ou de cada detalhe estético olhado.
Notícias de Corumbá de Goiás. Fotografias de Marcelo Feijó. IPHAN. Brasília-DF. 2012.
Finalizando a trilogia das 3 mais importantes cidades históricas de Goiás, este livro é uma descrição dos aspectos citados acima nas duas outras publicações primeiras, Goiás e Pirenópolis. Apesar de menor, mas não menos importante, Corumbá é descrita com um olhar atento que mostra que a cidade está perfeitamente entrosada com o restante do mundo. Um olhar preconceituoso poderia enxergar somente uma cidade perdida no interior do Brasil profundo, atrasada, caipira. Mas é que seu povo teve a sabedoria de conservar “certos costumes, certa maneira de ser, seus hábitos cotidianos, seu sistema de vida, sua cultura, enfim, herdada de seu passado e julgada válida por conter valores humanos e espirituais que se desenvolveram ao longo dos séculos” como está em sua última capa.
Cidades na contraluz. Cidades coloniais brasileiras, cidades portuguesas. Edição do autor. Brasília. 2014. Fotografias e textos de Marcelo Feijó.
Passeio pelas cidades coloniais brasileiras que refletem as cidades de nossa mãe/pai Portugal. É uma viagem garimpando detalhes e especificidades do período colonial com fotos, desenhos e pinturas ilustrando textos que mostram as nossas belezas expressas em formas e cores. Importante destacar que o cotidiano é o foco e não o espetáculo de alguns eventos. Frisando a nossa ancestralidade.
Histórias Contadas. Cânone Editorial. Goiânia – GO 2016.
Livrinho gostoso de ser lido, que nos faz reviver uma infância que, por certo, muitos não tiveram, recheada de personagens caricatos de um ambiente social vilaboense dos anos 1930 e também outras crônicas e contos ambientados em lugares diversos. Linguagem definida como saborosa por Joel Ulhôa: “É saboroso, reencontrar em suas páginas, o João de Minas, escritor de Uberaba-MG e também o “Sr. Nicolau Maquiavel” preparando uma nova edição de O Príncipe. .... Enfim tudo vale a pena, neste belo livro do Elder!”
Quem tem medo do Cerrado? Trilhas Urbanas Editora. Goiânia-GO. 2019.
Um libelo a favor do meio em que vivemos. O Cerrado, que vem sendo criminosamente destruído, comprometendo especialmente as águas das grandes bacias hidrográficas brasileiras. Elder chama atenção para os aspectos estéticos da paisagem do cerrado em suas múltiplas faces, com suas árvores tortuosas e raízes profundas. O Cerrado pode ser chamado de floresta às avessas, floresta subterrânea.
Crônicas de Arte. Trilhas Urbanas Editora. Goiânia-GO. 2020.
Publicadas originalmente nos Jornais: Diário da Manhã e especialmente no Jornal de Brasília. Relata, dentro outros temas ligados à arte, as visitas em Ateliês de artistas renomados moradores em Brasília e Goiânia. Mostra suas especificidades na arte que cria e suas diferenças com outros artistas.
As Cores da Cor. Trilhas Urbanas Editora. Goiânia-GO. 2023
Livro que aborda a importância da cor em nossas vidas. É dirigido às pessoas que tem a cor como componente importante de seus ofícios. Também aos estudiosos para reflexão e discussão do tema, que é inesgotável, já que “a cor é um fenômeno um tanto quanto escorregadio, como mercúrio em nossas mãos, principalmente considerando o fato de que as cores são propriedades de nosso aparelho visual, e não do objeto em si”, como diz o autor na última capa.
Catálogo da Exposição Virtual Caminhos e Veredas, patrocinada pela Secretaria Municipal de Goiânia, em abril de 2021, com a Curadoria de Antônio da Mata. Textos de apresentação de José Leme Galvão Junior, PX da Silveira e da venezuelana Morella Jurado.