Circuito de Visitação
1. CANTO DO ACOLHIMENTO
Espaço na entrada da Casa Mãe, onde se recepcionam os visitantes com as boas vindas, além dos participantes das atividades promovidas pelo Economuseu.
2. RECANTOS DA HISTÓRIA
Pequena exposição de objetos e imagens históricas na Casa Mãe, antiga residência dos segundos proprietários da Chácara. Esta casa teve início nos primórdios do século XIX. Por volta de 1810 era ainda um pequeno barraco, com a vinda de Padre Arnaldo a casa foi melhorada. Depois de sua morte, por ter sido muito querido e importante, prestaram-lhe uma homenagem colocando o nome dele nesta rua. A construção cresceu com a compra (em hasta pública) da casa por Antônio Cupertino de Barros. A casa é feita em pau a pique, como se pode ver nas duas aberturas que foram feitas no reboco da parede – são paus ou taquaras amarradas com couro de animal e socadas com terra/argila – técnica originária as origens do povo primitivo desta terra. Além da construção antiga, a Casa Mãe é mobiliada com móveis do final do século XIX, como armários com espelho bizotado e acabamento mais refinado de origem europeia. Também são preservadas as origens indígenas com o tear – este um pouco mais elaborado, também já com influências portuguesas. Fotos da família onde aparece o antigo proprietário, a sua esposa que dá nome à chácara além de filhos e amigo do casal. Antônio era um homem muito estudioso e mandava vir de S.Paulo livros e revistas para que ele pudesse se inteirar das novidades e por isso ficou sabendo da filosofia espírita nascida com Allan Kardec em Paris. Resolveu aprofundar estes estudos e abriu juntamente com amigos um centro espírita nesta casa – pelo que se tem noticia é o primeiro centro espírita do estado. Há peças antigas como rádio, máquina de datilografia, camas, armários, toaletes, espelhos, mapas etc.
Parada na Casa das Mãos Negras – Senzala, local onde antes existia a senzala. Não podemos nos esquecer de mencionar que tudo indica que foi nesta chácara e com este então jovem homem de filosofia humanista, o primeiro lugar do Estado a libertar os negros escravizados. Veremos na estação 1, do Caminho de Letras e Árvores, as ruínas do muro de pedras construído por este povo nobre e resistente que é a raça negra.
3. CAMINHO DE LETRAS E ÁRVORES
Caminho, de baixo nível de dificuldade, em meio a árvores centenárias típicas do Cerrado, com paradas em quatro estações dedicadas a 4 importantes escritores goianos. Em cada estação há um banner explicativo da vida e obra do escritor homenageado.
4. CANTO DO SILÊNCIO
Singela construção de pedras para quem quer se recolher e ficar consigo mesmo, escutando o silêncio, o rufar dos ventos nas folhas das árvores, o piado dos passarinhos, o canto da cigarra anunciando as chuvas sempre tão esperadas por nós cerratenses.
5. RECANTO DAS PEDRAS BRANCAS
Um pequeno espaço sob a sombra de grandes árvores onde florescem quartzos como se fossem uma “plantação” de pedras brancas. De lá temos uma vista da cidade emoldurada pelas folhas das árvores (em construção).
6. LABIRINTO
Caminho circular feito com pedras, com o mesmo traçado que existe na Catedral de Notre Dame de Chartres, perto de Paris na França. Este tipo de traçado circular, ou mesmo quadrado, provêm da Grécia e também do Egito antigos. Há diversas explicações para esses desenhos. Normalmente são utilizados para percorrer, em silêncio, fazendo meditação para harmonizar seu ser interior, seus pensamentos e atitudes.
7. RECANTO DO RESSURGIMENTO
Passeio pela área onde estão localizados os Troncos Reerguidos de Vicente Caraíba, artista visual que trabalha com reaproveitamento de madeiras encontradas no Cerrado.
8. CANTO DA VIRADA
Onde concentramos algumas ações ecológicas realizadas na Chácara: composteira; depósitos para captação de água de chuvas (400 mil litros no total); mini-viveiro de mudas do cerrado; minhocário, swales – valas para infiltração de águas de chuvas. Ainda temos na área da chácara casas em EPS, com reuso de águas cinzas, aquecimennto e geração de energia solar.
9. CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO
Conjunto das diversas atividades e projetos de cunhos artístico, cultural, social e ambiental desenvolvidos pelo Economuseu Cerratense por intermédio de práticas e processos educativos e museológicos com vistas ao desenvolvimento, saúde e felicidade das pessoas e comunidades com as quais interage, à sustentabilidade econômica, à preservação ambiental, à difusão e ao fortalecimento da Cultura da Paz, e a busca do Bem Viver. Incluindo aqui o Jardim do Bem Estar e o Labirinto. Caso você tem a possibilidade de trabalhar com Massagem, Escalda-pés, Danças Circulares Sagradas, Ioga, Meditação, Tai Chi Chuan ou qualquer outra atividade que promova o bem estar humano venha se juntar a nós neste espaço que é um verdadeiro santuário verde.
9.1. JARDIM DO BEM-ESTAR
Massagem Yoga Ayurveda é o nome dado por Kusum Modak que alia duas antigas tradições da Índia: a massagem e a yoga.
Alia ao toque profundo, utilizando mãos e pés, trações e alongamentos da prática da Yoga, o que a torna um poderoso instrumento de cura a níveis físico, energético e também psicológico.
A Ayurveda (Ayur = Vida; Veda = Conhecimento) é um vasto universo e esta prática é uma pequena amostra disto. Porém é uma sofisticada e completa técnica, que não somente resgata, mas também mantêm o estado de saúde e harmonia tão importante para os dias hodiernos.
O cliente deve estar consciente e alerta para cada toque, em cada momento, para perceber os limites de seu corpo, prestando atenção em sua respiração (prana).
Não é uma tradição vilaboense, mas no Economuseu podemos incorporar práticas de outros povos que nos fazem bem.
9.2. ARTESANATO EM ARGILA – POTERIA
Dona Eva Carneiro Santos mãe de Rosangela Marins Santos.
10. CANTOS DA CRIAÇÃO
Visita ao Ateliê Elder Rocha Lima, ao Memorial Paulo Bertran, espaços destinados à preservação e comunicação da obra desses dois goianos e à realização de exposições temporárias.
MAIORES INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO
celulares e e-mail 62 98127 9273 ou 62 99839 1941
institutobertranfleury@gmail.com