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Caminho de Letras e Árvores (CLA)

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Para agendar sua visita:

What’sApp: +55 (62) 98127-9273

What’sApp: +55 (62) 99839-1941

O Caminho de Letras e Árvores (CLA) nasceu de um sonho de unir árvores frondosas, algumas com duas centenas de anos, pilares de nossa vida física, com alguns pilares das letras goianas (Rosarita Fleury, Bernardo Élis, José J. Veiga e Paulo Bertran), dentro de uma chácara urbana, à rua Padre Arnaldo n. 13, dentro da Chácara Dona Sinhá. Temos admiráveis escritores e maravilhosas árvores que devem ser conhecidas pelo grande público, principalmente pelos nossos estudantes.

A beleza destas espécimes centenárias que se encontram na chácara d. Sinhá, na cidade de Goiás, poderá ser apreciada enquanto caminhamos para visitar as estações de 4 escritores goianos.

O CLA – Caminho de Letras e Árvores – começa ao lado das ruínas de um muro construído por escravos, por volta dos anos 1860, motivo pelo qual foi escolhido para ser a Primeira Estação. A escritora vilaboense, Rosarita Fleury, é a autora do romance premiado, Elos da Mesma Corrente, que tem como pano de fundo da saga de uma família a transição do período escravagista. Esta estação n. 1 fica debaixo de um enorme cajueiro, ao lado de ruínas de muros construídos por mãos escravizadas. Nesta, assim como nas demais estações, temos uma escultura ou uma interferência relativa ao romance ou à obra do escritor focado. Por mais ou menos 200 metros caminhamos ao lado dessas ruínas e de um pequeno bosque de aroeiras, além de outras árvores nativas.

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Mais alguns passos chegaremos à Segunda Estação  –  Paulo Bertran – debaixo de um enorme e frondoso pequizeiro, fruto de predileção deste grande poeta escondido no historiador de igual grandeza que muito fez pela História de nosso estado. Aqui temos um painel com uma de suas mais lindas poesias em louvor à terra que nos faz recordar a transcendência inexorável de nossas vidas, o que harmoniza com a pequena construção ao lado convidando para uma meditação ou uma louvação cantada, ao mesmo que tempo que ficamos maravilhados com a vista esplêndida, que dali se tem, da Serra Dourada (outra predileção de Paulo Bertran). Ele que é nosso historiador mor, faz-nos lembrar, com sua poesia, que somos passageiros, que nada nos pertence e que nada levaremos desta vida. O pequizeiro onde fica a estação 2, mostra a reverência e paixão pelo Cerrado que Paulo Bertran sempre soube tão bem defender.

Caminhando, pisando em telhas e panelas quebradas peças em argilas que aqui foram recicladas servindo como piso, chegaremos na Terceira Estação – a de Bernardo Élis e seu grande, denso e trágico conto “A Enxada”, em meio à dureza mais que exorbitante de muitos homens em suas relações humanas e de trabalho. Este conto nos fazer dobrar ante esta triste realidade que lamentavelmente permanece até os dias de hoje. Em um solo pedregoso, irregular, inóspito está lá cravada a gigantesca enxada vermelha de sangue do enlouquecido meeiro. No caminho para lá  chegar gozamos da sombra de um jatobazeiro, que para abraçá-lo é preciso 3 adultos, além de um pau-d’óleo de igual tamanho!

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Depois da tragédia da plantação tema do conto "A Enxada", o terreno se torna diferente, um cerradinho em recuperação, mas já com algumas árvores adultas, onde iremos encontrar a Quarta Estação José J. Veiga, com seus Cavalinhos de Platiplano, e aí vamos embarcar nesta cavalgada, subindo nas nuvens da imaginação, à sombra de um belo baruzeiro, árvore facilmente encontrada neste bioma que foi duramente ceifado no ano de 2023 fazendo-nos voltar a ser uma criança sonhadora, ao ver cavalinhos de todas as cores saindo do meio da árvore.

Com mais algumas passadas, chegaremos ao Labirinto de Pedras, que tem o mesmo formato de um dos mais antigos já documentados, o da Catedral de Chartres, França, a 140km de Paris.  Local ideal para reafirmar nossa necessidade de auto conhecimento.  Em minutos poderemos percorrer este Caminho, muitos que já o fizeram querem ficar por lá o dia inteiro para apreciar a vista da Serra Dourada, olhar as galharadas do jatobazeiro e outras árvores, deitar em um banco de aroeira para receber sua força e resistência.

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Os 4 autores aqui homenageados (Rosarita Fleury, Paulo Bertran, Bernardo Élis e José. J. Veiga) são goianos e prescindem de justificativa para a sua escolha, já que são sobejamente conhecidos de todos. Consta de cada estação uma apresentação sobre sua vida e obra e um pequeno trecho do livro focado.

O Caminho de Letras e Árvores fica  na Chácara D. Sinhá, em uma área de 80 mil metros quadrados, com muitas árvores do cerrado.   À Rua Padre Arnaldo, n. 13, situa-se a 400 metros do Mercado Municipal da cidade de Goiás.

Para agendar sua visita, fale pelo celulares (What’sApp) +55 (62) 98127-9273 / (62) 99839-1941

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